Obra vencedora do Prémio Literário Urbano Tavares Rodrigues 2017 Maria Luísa, a heroína deste romance, é uma bela rapariga, inteligente, boa aluna, voluntariosa e com uma forte personalidade. Mas é gorda. E isto, esta característica física, incomoda-a de tal modo que coloca tudo o resto em causa. Na adolescência sofre, e aguenta em silêncio, as piadas e os insultos dos colegas, fica esquecida, ao lado da mais feia das suas colegas, no baile dos finalistas do colégio. Mas não desiste, não se verga, e vai em frente, gorda, à procura de uma vida que valha a pena viver. Este é um dos melhores livros que se escreveu em Portugal nos últimos anos. Quando Adriana ganha finalmente coragem para sair de casa com o filho de cinco anos, pondo fim ao casamento com Alessandro, mal pode imaginar que o marido, incapaz de aceitar o divórcio, tudo fará para a destruir – nem que para isso tenha de destruir o próprio filho. "APNEIA" é uma viagem ao mundo sórdido da violência conjugal e parental, através de um labirinto negro em que os limites da resistência psicológica são postos à prova, ameaçando desabar a qualquer instante, e dos meandros tortuosos de uma Justiça por vezes incompreensível, desumana e desfasada da realidade. Escrito com uma sobriedade e frieza inquietantes, "APNEIA" é um romance intenso, absorvente e perturbador, que ilustra com uma autenticidade desarmante o estado de guerra em que vivem milhares de famílias estilhaçadas, e com o qual, inevitavelmente, muitos leitores se vão identificar, encontrando nestas páginas ecos da sua própria experiência. Em 1761, num dia soalheiro de setembro, um rei e uma rainha encontram-se pela primeira vez. Horas depois, são já marido e mulher. Carlota de Mecklenburg-Strelitz é bonita, obstinada e, acima de tudo, muito inteligente (atributos que a corte não deseja na mulher do rei Jorge III). Mas força e independência é precisamente aquilo de que Carlota precisa, pois Jorge tem muito a esconder… e os seus segredos podem abalar a monarquia. No seu novo papel, Carlota tem de se familiarizar com os meandros da política da corte. Como se isso não bastasse, apaixona-se pelo rei, apesar dos esforços dele para a afastar. Acima de tudo, tem de aprender a governar. E tem de lutar – por si mesma, pelo marido, e pelos seus súbditos, que dependem da sua sábia orientação. Pois jamais voltará a ser Carlota, tem agora um destino a cumprir… como Rainha. "Em setembro de 1944, a Gestapo invade um palazzo rural italiano, prende uma mulher e leva os filhos dela, de dois e três anos. A mulher é Fey Pirzio-Biroli, filha de Ulrich von Hassell – diplomata alemão e importante elemento da Resistência alemã, executado dias depois da tentativa falhada de assassinato do Führer. Agora, Hitler está a levar a cabo a mais cruel das vinganças, atacando, separando e destruindo as famílias de todos aqueles que conspiraram contra ele. Levada de campo de concentração em campo de concentração, Fey vai conhecer a verdadeira dimensão e os horrores do Holocausto. Sem notícias das crianças, resta-lhe a esperança de um dia escapar às garras da máquina nazi e reunir a sua família. Mas o destino dos seus filhos é uma incógnita. Mesmo que estejam vivos, poderão ser encontrados e identificados na vastidão de uma Europa destruída? Usando a voz da própria Fey – através de cartas, entradas de diário e recordações – Catherine Bailey conta-nos uma história esmagadora de sacrifício e, acima de tudo, resistência… "
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