Em 1761, num dia soalheiro de setembro, um rei e uma rainha encontram-se pela primeira vez. Horas depois, são já marido e mulher. Carlota de Mecklenburg-Strelitz é bonita, obstinada e, acima de tudo, muito inteligente (atributos que a corte não deseja na mulher do rei Jorge III). Mas força e independência é precisamente aquilo de que Carlota precisa, pois Jorge tem muito a esconder… e os seus segredos podem abalar a monarquia. No seu novo papel, Carlota tem de se familiarizar com os meandros da política da corte. Como se isso não bastasse, apaixona-se pelo rei, apesar dos esforços dele para a afastar. Acima de tudo, tem de aprender a governar. E tem de lutar – por si mesma, pelo marido, e pelos seus súbditos, que dependem da sua sábia orientação. Pois jamais voltará a ser Carlota, tem agora um destino a cumprir… como Rainha. "Em setembro de 1944, a Gestapo invade um palazzo rural italiano, prende uma mulher e leva os filhos dela, de dois e três anos. A mulher é Fey Pirzio-Biroli, filha de Ulrich von Hassell – diplomata alemão e importante elemento da Resistência alemã, executado dias depois da tentativa falhada de assassinato do Führer. Agora, Hitler está a levar a cabo a mais cruel das vinganças, atacando, separando e destruindo as famílias de todos aqueles que conspiraram contra ele. Levada de campo de concentração em campo de concentração, Fey vai conhecer a verdadeira dimensão e os horrores do Holocausto. Sem notícias das crianças, resta-lhe a esperança de um dia escapar às garras da máquina nazi e reunir a sua família. Mas o destino dos seus filhos é uma incógnita. Mesmo que estejam vivos, poderão ser encontrados e identificados na vastidão de uma Europa destruída? Usando a voz da própria Fey – através de cartas, entradas de diário e recordações – Catherine Bailey conta-nos uma história esmagadora de sacrifício e, acima de tudo, resistência… "
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