Cecília Rezende (1939) Cecília Rezende Nunes da Silva nasceu em Pardilhó, junto à ria de Aveiro, em 1939. Foi aí que frequentou a escola primária, passando depois para o Porto, onde fez os sete anos do Ensino Secundário. Licenciou-se em Filologia Românica, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, em 1961. A partir dessa data, lecionou as disciplinas de Português e Francês em liceus de Porto e Lisboa. Em 1971, iniciou um novo ciclo profissional, como assistente de metodologia para a formação de professores de Francês, até 1986. Continuou, depois, como monitora da Formação Contínua, dependente do Ministério da Educação, realizando acções de formação em várias escolas do país, incluindo os Açores e em Cabo Verde. Foi professora regente de Francês e de Tradução Técnica e Terminologia, na Universidade Autónoma de Lisboa. A par da sua ação docente, publicou várias obras no âmbito da didática do Português e do Francês. Atualmente aposentada, divide o seu tempo entre viagens e escrita. Foi de carro, fazendo campismo, até ao Cabo Norte, percorreu grande parte da Turquia e integrou o primeiro grupo de portugueses que viajou no mítico Expresso do Oriente, de Pequim a Moscovo, na linha do Transiberiano. Este gosto por viagens levou-a a aceitar fazer traduções de espanhol para português de sites turísticos. A sua atual condição de avó, fê-la iniciar-se na escrita de contos infantis. Publicou, em 2016, nas Edições Vieira da Silva, o seu primeiro livro: Salústio, o Espanta-Pardais e outro conto. Mas esta diversificação não a fez esquecer a escrita didática: na mesma editora, publicou no final de 2017, Saber Escrever, um manual que pretende dar a conhecer um melhor domínio da redação da língua portuguesa - frase, resumo, reconto, dissertação e síntese - com exercícios práticos e soluções. No final de 2018, publicou na mesma editora, Saber os Verbos, um manual facilitador da aprendizagem da conjugação verbal portuguesa. Tem em preparação, para publicação na mesma editora, Saber os Lusíadas- uma leitura orientada. Ainda em 2018, recebeu o primeiro prémio do concurso Correntes de Imaginação, organizado pela Câmara Municipal de Estarreja, com o conto Tamancos. Colabora no jornal da sua terra, O Concelho de Estarreja, com a rubrica Disto e Daquilo. Cecília Rezende foi casada, tem dois filhos e três netos. Vive em Lisboa, com estadas em Pardilhó, onde mantém a casa de família. Voltar!